30 de julho de 2012

'Doce alma estranha' - Um pouco dos meus segredos -

Sabe aqueles dias em que você acorda sem vontade de fazer nada? Pois é... Hoje eu acordei assim. Não são raras as vezes em que eu sinto uma profunda vontade de não existir, porém, não me levem tão a sério, pois sou 'subitamente mutável' e desconheço a raíz dos meus pensamentos... Verdade? Não. Minto. A raíz dos meus pensamentos, na verdade, é  meu coração. Eis o problema: o que fazer com um coração tão confuso?
Nunca soube me entender, mas creio que se eu não fosse exatamente essa estranha a mim mesma eu não poderia ter personalidade tão única e ao mesmo tempo tão 'impessoal'?
Devaneios... devaneios... não são apenas devaneios. São as dúvidas mais cruéis que assolam um coração. O que dizer de uma alma que adora livros, sente os escritores em cada linha, come toneladas de chocolate e se preocupa com o próprio corpo e a saúde, muda de humor inexplicavelmente e tem palavras tão afiadas em um momento de raiva, que são capazes de ferir até corações frios? O que dizer de um coração cheio de sonhos e ao mesmo tempo cheio de medos, cheio de receio de não realizar nenhum de seus desejos, ou até medo de realizar e depois não saber o que fazer?
Como entender uma alma que prefere o antigo ao novo, fotografias em preto e branco, rádio de madeira, brincos de pérola e diário de capa de couro, folhas amareladas, sem linhas?
Essa alma, esse coração cheio de conflitos e medos e dúvidas sou eu... Mas não me levem tão a sério; eu sou subitamente mutável...

Anne

(Foto: Acervo de imagens do Google)

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